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sábado, 31 de maio de 2008

O que escrever num blog?

Antes de começar a escrever num blog, eu queria a resposta para uma das muitas questões que confundem a minha cabeça em relação a esse assunto. Eu não sei o que se escreve num blog. Tá, tudo bem, “qualquer coisa”, vão dizer. Mas qualquer coisa, qualquer coisa MESMO? Mais ou menos, qualquer coisa que desperte o mínimo interesse nas pessoas que irão lê-lo.

Como eu vou saber o que provoca interesse nas pessoas que vão ler o meu blog? Eu nem as conheço, qualquer desconhecido pode entrar e ler. E as pessoas que vão ler provavelmente têm interesses completamente diferentes: uns preferem textos fictícios, outros preferem textos informativos; uns preferem textos mais formais, outros menos; uns preferem temas mais cotidianos, outros gostam de assuntos mais acadêmicos; uns preferem coca-cola, outros guaraná, uns preferem os maias, outros os astecas, uns preferem Obama, outros Hillary, e por aí vai.

Com pessoas tão diferentes lendo o que você escreve, é natural que você não se sinta seguro em escrever absolutamente nada. Quando se começa a escrever num blog, se espera que as pessoas gostem do que você escreve. Mas como juntar em um único texto o que te agrada escrever e o que as pessoas gostariam de ler? Tem esse cara, um desses primeiros colocados em rankings de blogs (acho que ele é português), que parece escrever exatamente coisas pelas quais o seu público se interessa sem perder a sua individualidade. O nome dele é Marco Bitaites, e o que eu mais gostei no blog dele é que tem até um slogam. O slogam, muito pra cima aliás, é “Marco Bitaites: um blogue indiscutivelmente querido”. O Marco domina a arte de blogar, ele tem até um texto que se chama...hm... “A Arte de Blogar”. Nesse texto, ele diz algo muito importante, e eu vou copiar e colar aqui: “Se só estás preocupado em agradar a quem te visita, o blogue deixa de ser teu. Se não és perfeito, porque razão o teu blogue há-de ser?”. Bonito, né? Fiquei com vontade de ser um Marco Bitaites, de ter sua auto-estima e escrever em português de Portugal nesse blog.


Mas voltando nesse negócio de não saber o que escrever, eu até pensei em fazer uma pesquisa para definir o meu público alvo, dessas que as empresas de publicidade fazem, mas como eu não tenho público nenhum ainda, muito menos “alvo”, e não faço a menor idéia de como fazer uma pesquisa dessas, eu desisti e resolvi tentar descobri eu mesma o que seria interessante escrever.
Aí eu meio que desanimei quando eu me deparei com um texto num blog que se chama “Razões pelas quais eu não leio o seu blog”. A primeira das razões desse blogueiro (e pelo visto de muitos outros especialistas nesse assunto) para não ler o meu blog é: “O seu blog não tem um feed RSS”. Que decepção me bateu! Eu não faço a menor idéia do que seja um feed RSS, eu nunca tinha ouvido falar num feed RSS, mas pelo visto todo mundo tem que ter um desses. Que mundo cruel, esse dos blogs! Se você não tem um feed RSS, as pessoas simplesmente cagam para o que você escreve, por mais interessante que seja.


Mas essa foi só a primeira das minhas desilusões, pois eu continuei lendo as razões do cara. Descobri que com certeza eu vou fracassar, não só por causa do maldito feed RSS, mas também porque eu não tenho permalinks, eu não tenho um blogroll, e eu não tenho a maioria dos aparatos que (todo mundo sabe) são necessários para um blog decente.


O que fazer agora que eu saí do mundo da ignorância e conheço tudo o que é necessário para ter uma vida feliz e de sucesso com o seu blog? Talvez me regulamentar quanto a isso, fazer tudo o que é necessário para estar de acordo com a lei dos blogs, talvez assinar alguns papéis que comprovem o meu comprometimento com a vida blogueira.

Talvez não. Talvez o que eu deva fazer é ligar o foda-se e não me importar com as regras que já estão aí. A boa é escrever qualquer coisa e não se importar em viver a vida marginal de quem não tem um feed RSS. Quem sabe um dia eu ainda consigo um slogam para esse blog. Aceito sugestões.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Eu estou de flosô, tu estás de flosô, eles estão de flosô...

Para quem não sabe, aí vai uma demonstração do que significa "flosô":



Para quem ainda não entendeu, ou quer uma explicação mais literal (li-te-ral-men-te), flosô é uma gíria originária do francês que significa "estou por cima da carne seca", ou ainda "estou de folga" (no sentido vagabundo da coisa). Esse último significado não tem nada a ver com o vídeo na verdade.

Querem a verdade?...

Eu coloquei o vídeo porque acho maneiro. Ponto.

É isso aí, galera!